O que é o mal? O que é cortar o mal pela raiz?
Sempre esse conceito de mal foi utilizado para aprisionar, reter, manter a humanidade, cada um de nós, em uma situação de ignorância.
Ignorância do que?
Não de um suposto conhecimento oculto, secreto ou diferenciado, mas ignorância de si mesmo. Do que se é.
Então esse processo veio através dos tempos, é uma coisa que já perdura há muito tempo, tanto quanto possa se imaginar.
"Quanto possa se imaginar? Mas o ser humano tem 50 mil anos..."
Isso é conversa para outra hora, mais para frente, mas garanto-lhes que este trabalho, tanto quanto a luta contrária, é feito há muito tempo, tanto quanto possa se imaginar. E esse processo toma tanto tempo quanto suficiente para culminar em um ponto perfeito, em um dia específico, quando fosse possível dizer o seguinte: a vitória foi integral e radical, acontecida, e o processo de visualização do resultado, este novo estados de coisas, é agora.
O que aconteceu verdadeiramente?
Foram muitos fatos, mas podemos citar um inicial para dar o pontapé que desencadeia mentalmente o processo de entendimento. O ciclo desde que começou, desde quando se iniciou o conceito de segredo, que antes não existia, tudo era dado à todos, ninguém era escravo de ninguém em nenhum aspecto.
Era uma época em que a divindade era dada ao ser.
Qual divindade?
A que está em nós.
Não a X, Y ou Z.
Acontece que essa divindade voltou a nós e está em atividade. Há o período de visualização de tudo quanto foi feito. Todo esforço da divindade para que a coisa voltasse para o seu estado original, a coisa como um tudo, a felicidade original, o amor original, universal, a fraternidade. Tudo o que se sonha e que as religiões e seitas pervertidas colocam como céu, hades, agartha, shambala, avalon, jerusalem, o nome que queira.
Então entramos em um novo ciclo de felicidades?
Sim, já estamos em um novo ciclo.
Em 2012 tivemos inúmeros alardes sobre o fim do mundo, o dito calendário maia.
Há correlação.
O calendário maia previa o fim do ciclo em 2012. Mal interpretado como um término completo. No entanto, é necessário ressaltar que o término de uma gestação intrauterina é o início de uma vida ao mundo externo. A morte de uma semente é o início da vida da planta. Precisamos abrir os olhos para as novas formas de enxergar o real, o verdadeiro, e isso é uma característica do novo ciclo no qual estamos inseridos.
O ciclo passado foi um processo de preparo humano para entender, usufruir, participar disso que é a própria apoteose dos gregos.
Você notou diferenças em sua vida nesse período de ano? Dos últimos para cá? Então...
Mas isso não impediu que coisas más acontecessem, certo?
O que aconteceu, em termos humanos, podemos chamar de queda das máscaras.
Em escala, o que acontece em nós reverbera no todo. Somos um microcosmos dentro de um macro. Então o mesmo processo pelo qual passou a terra, passaram as nações e passaram os seres humanos.
Você não está longe do universo.
Você é o próprio universo, feito do próprio universo, vem do universo e vai para o universo.
Nos fazem pensar que não para que quanto mais ignorante e mais inferiorizada a humanidade esteja, mais fácil é de dominar. Cada um de nós tem seu potencial ilimitado.
É interessante lembrarmos que ainda não há exatamente um início do novo ciclo sem o entremeio do antigo, o antigo se mistura com o novo e ainda tenta se manter vivo, respirar mais um pouco, por isso ainda temos tentativas de controle por parte daqueles no antigo poder. Por exemplo, aqueles que gostam de trabalhar com escândalos, terror, medo.
Mas nós estamos aqui para desenvolver o conhecimento, a consciência, para que estejamos sempre atentos ao que acontece de real e verdadeiro em nossa vida.
Então, estamos em um período feliz.
É difícil entender isso ainda para alguns. Que por mínimo perguntariam "mas como é possível? Como viver feliz assim?"
Ou então "a felicidade é utópica, eu vivo através do factível, do real..."
Primeiro, devemos esclarecer que a questão do utópico já não mais existe, estamos em um período em que não há mais mitos, místicos, vivemos no período da absoluta realidade. Acontece que a realidade atual é mais fantástica que qualquer mito ou místico.
Com relação à felicidade...
Não temos apenas a possibilidade de sermos felizes, temos a obrigatoriedade.
Não ser feliz do ponto de vista humano: sou feliz pois comprei um carro, recebi uma herança ou uma promoção no emprego. Mas ser feliz enquanto seres divinos que somos.
Pois a felicidade não tem capacidade de transformar o que alguns citam como passado, mas mudará o futuro.
Por exemplo, alguém pensa: tenho pai, mãe, que tiveram pai, mãe, em uma cadeia ininterrupta até o primeiro dos seres, então em nós está a esperança de que a coisa inicial se resolva. Quando eu me resolver, eu resolvo toda a minha cadeia de antepassados e resolvo paralelamente tudo que a isso esteja entrelaçado: passado, presente e futuro.
Então aqui, nós, hoje, somos responsáveis por toda uma fatia da humanidade que, em se resolvendo, não há apenas mudança no visível imediato, como altera todo o passado da humanidade. Um pensamento ou atitude tido pelo homem de dez mil anos atrás hoje está tão vivo quanto no tempo em que foi criado.
Pois pensamentos, atos, estão entrelaçados, e quando em mim surge um pensamento, ele se une ao semelhante e vitaliza o semelhante, isso é: o astral humano. É o que se chama de egrégora humana. Que popularmente se dá um aspecto mau, quando o mau seria a má interpretação das coisas divinas.
Quando eu resolvo isso, eu altero o elemento original que causa todo esse desencadeamento. É como, para tratar uma doença, buscar sua causa.
Cessa a causa, cessa o efeito.
E o estado em que estamos agora é um estado em que temos felicidade plena, divina e humana, longevidade, fraternidade, compreensão em um nível que sequer imaginamos antes, um nível novo!
O tempo é um corte na eternidade, essa eternidade é o que tem o sempre, e o que é o sempre. Mas o que é o sempre? É o tempo divino. E o que é o divino é também o humano, pois sem o humano não há divino.
Só que nós nos damos o direito de calar a divindade que em nós há, impedir que ela se expresse. Como é a forma dela se expressar? Amor universal (mas não cego), fraternidade universal, longevidade, saúde, compreensão, bem estar...
Como praticar isso?
Dentro de cada um de nós há todo nosso antepassado, como dito, e há também toda a própria divindade de cada um deles presa. Cada um de nós no dia-a-dia é responsável por essa maneira de levar a vida dizendo que "o importante é o hoje, o que quero é comer, dormir e transar, depois assistir televisão". E assim é praticado diariamente um crime de leso a divindade, qual divindade? A que está dentro de você, por não permitir que ela tenha oportunidade de se expressar.
É muito importante começar a entender, também, a questão do que seria a dita infelicidade. Então, o que é a infelicidade?
A infelicidade passou a existir a partir de uma má interpretação do que é a felicidade por você mesmo. A infelicidade e a felicidade estão intimamente ligadas, no momento em que eu inicio um processo de percepção disso e expansão do que seria essa felicidade, eu não só crio esse novo padrão de felicidade mas eu altero o que está ligado à ela.
E o que está ligado à ela? A própria infelicidade.
É possível transformar os padrões humanos restabelecendo os padrões originais do momento em que a humanidade convivia com a própria divindade. Qual divindade? A que vive nela mesma.
Podemos considerar que foi ancorada uma nova energia na terra que vai nos favorecer a entender isso?
Podemos, pois vivemos em um raro privilégio, um momento de favorecimento do próprio cosmos, do universo.
Agora não temos apenas direito de sermos felizes, temos obrigação, temos o dever.
Pois precisamos disso para expandir. O mundo, o cosmos, se transforma primeiro em cada um dos seres que nele habitam, não é através de um livro, de uma mecânica, de um aparelho, mas da própria vitalidade de cada um.
Então, ou você se expande transformando todo o passado e assumindo a sua condição de ser divino, feliz, ou nunca ninguém vai conseguir meter isso na sua cabeça. Ninguém fará isso por você, ninguém será feliz por você, para você.
Mas alguém levanta e diz "eu sou impotente para isso".
Pois bem, sempre que você for depender de um fator externo para ser feliz você vai alimentar a infelicidade.
O que então podemos fazer de básico para entender a felicidade?
Primeiro, o próprio universo se coloca como facilitador para que a felicidade aconteça. Iniciou-se então o ancoramento de novas energias que elevam a mente concreta humana em um novo patamar para que daí possamos analisar o mundo verdadeiramente.
A própria coisa divina, o próprio cosmos, vê a coisa bagunçada e tenta dar um jeito. Como?
O interessante é que nessa mudança para o novo ciclo há uma diferença. Sempre antes dos atuais acontecimentos, a lei cósmica, divina, se manifestava em um povo, como um remédio específico para as dores daquele grupo em especial, sob medida. Agora o processo convergiu durante anos para que acontecesse em algum lugar onde estivessem misturados todos os povos da terra em perfeita harmonia.
Em qual país estão misturados todos os povos da terra em certa harmonia? Em um determinado país de tamanhos continentais do hemisfério sul: Brasil.
E além disso, por conta dessa preparação, por conta desse grande evento, houve um grande fluxo migratório natural para este país. Então hoje existem todas as religiões aqui, todos os povos, significando o seguinte: o bolo onde a coisa se processa, o grande tabuleiro do jogo, está representando todos os países do mundo, neste país há toda história humana em processo de transformação, seu presente, seu passado e seu futuro. Que por sinal, é uma coisa só: hoje, sempre.
Então aqui é o berço de um novo ser? Sim.
Mas não estaríamos propensos a repetir a história como aconteceu com todos os outros novos seres de antes? Não estaríamos esperando de novo um salvador?
Então, sempre analisamos a questão do ser que vem participar do processo de evolução com esse peso religioso "vou pedir para ele e ele vai me ajudar", mas não é assim.
São os valores iniciais, básicos do próprio gênero humano onde todos são iguais. Então quando se diz "vou pedir que ele vai me ajudar", você deixa de perceber que a divindade está tanto em você quanto naquela própria outra materialização. Apenas possuem funções diferentes, então você é tão igual quanto. Tem tanta responsabilidade quanto. Tanto pela sua existência, quanto por mudar a existência daqueles que estão próximos de você, quanto pelo passado, quanto pelo futuro humano que vive em você.
Você é tão responsável pelo humano quanto qualquer divindade.
Então não há esse conceito religioso, mas devemos entender também que religião vem da raiz religare, que significa ligar novamente o homem consigo mesmo, com sua própria fonte de criação.
Então o ser pergunta: afinal, qual a forma de ser feliz?
Primeiro, permita a queda das máscaras, não há mais segredos ou mística, tudo é explicado, ninguém mais representa ninguém, ninguém mais tem autoridade superior à ninguém, ninguém tem o direito ou dever de esconder algo de alguém por medo de que esse alguém possa fazer ou vir a ser.
Antes havia o revelar, ou seja, o velar novamente, agora há a época do desvelar, o retirar do véu que tanto cobre a verdade.
Pois as ordens de ciclos anteriores guardavam conhecimentos que pertenciam a humanidade e que agora nos é dado novamente para, e por isso, também nos é dada a ordem de compreensão do que jamais foi dito.
Então as chaves para a felicidade podem ser resumidas em três palavras: vontade, sabedoria e atividade.
Exercita tua vontade sem depender de ninguém, exercita tua sabedoria independe de qualquer fator externo e age!
Tudo pode ser feito do plano da concepção até o da parição.
Mas como conciliar isto com a velha sensação de impotência?
Eis o período facilitador da atitude, facilitador de quem age, como ventos que sopram no favor da vela em alto mar:
Faze por ti que te ajudarei.
A própria Terra está diferente, respiras hoje uma realidade que jamais existiu na história cósmica, vives cada dia um momento sem precedência na existência.
Se isso não é motivo suficiente: enxergue fora do sistema que parece ser a realidade, crie a vida nova pois terás o vento ao teu favor.
"Eu gostaria de mudar, mas não consigo".
Sente-se impotente pois se enxerga dentro de um sistema de ícones criados exatamente para te aprisionar.
Então desejas o carro milionário, o apartamento que custa um tesouro, pois todo o sistema de coisas feitas são para que sinta-se pequeno, enquadrado em um esquema do passado. Fora deste esquema do passado, podes não ter um milhão de reais na conta mas sabes que és tão igual quanto qualquer um dos outros.
Eis a liberdade, a chave da questão.
És tão igual quanto qualquer um dos irmãos que dividem a terra contigo.
E ainda mais: és superior a qualquer ser invisível, pois qualquer ser invisível que trabalhe na humanidade não tem a capacidade de agir materializado na face da terra.
Então porque a humanidade está desse jeito se tem toda a capacidade onipotente, oniciente e onipresente? Por que a divindade não resolve tudo de uma hora para outra?
Pois a divindade se submete às regras do jogo, e as regras deste jogo são as regras deste plano onde estamos. E qual a única categoria de seres capazes de criar fisicamente neste plano, parir filhos no astral, no concreto e no abstrato? Somos nós, seres humanos.
Qualquer ser invisível de outra categoria que trabalhou para a humanidade no passado, todos eles, de olhos fixos na humanidade torcendo para que o trabalho feito até agora dê uma boa colheita. Como se fosse uma corrida de bastão em que os últimos passam para a nossa geração, dizendo "pronto, agora o trabalho está contigo". Se o humano tem consciência disso, que ele tem uma força descomunal dentro de si, ele muda tudo.
Então, como ser feliz efetivamente?
A força disponível a partir dessa mudança cósmica está latente para providenciar que todo o necessário para felicidade geral das nações seja restabelecida progressivamente.
Essa força sempre esteve, aliás, só que antes era atrelada ao conhecimento disso em determinadas ordens secretas, discretas e escolas iniciáticas.
Como escrito nos templos gregos: fora daqui os profanos.
Então estabelecia-se uma diferença entre os que deveriam ser os sábios e os que seriam os pobres humildes, isso gerou deturpações que hoje são corrigidas, como a criação de famílias reais, doutrinas, mestres de sangue azul.
Sangue azul, de fato, possui todo iniciado, qualquer ser divino que trabalhe pelo bem. Portanto, se existe alguém de sangue azul, é a própria humanidade.
Esse poder de felicidade, portanto, é na realidade o mesmo de anos atrás, mas o conjunto de fatores para que isso seja disparado, entrelaçado, tomado consciência, exteriorizado transformando o mundo, foi estabelecido. A felicidade do mundo depende de cada um de nós, você é o sol que transforma o mundo, o sol que transforma presente, passado e futuro. Você é o sol que alenta a humanidade.
Nesse momento, transformado passado, presente e futuro, vives na atemporalidade. És a divindade.
Neste processo, alteras todas gerações antes e todas gerações após. Mudas passado, presente e futuro. És divino, és divindade.
Sempre esse conceito de mal foi utilizado para aprisionar, reter, manter a humanidade, cada um de nós, em uma situação de ignorância.
Ignorância do que?
Não de um suposto conhecimento oculto, secreto ou diferenciado, mas ignorância de si mesmo. Do que se é.
Então esse processo veio através dos tempos, é uma coisa que já perdura há muito tempo, tanto quanto possa se imaginar.
"Quanto possa se imaginar? Mas o ser humano tem 50 mil anos..."
Isso é conversa para outra hora, mais para frente, mas garanto-lhes que este trabalho, tanto quanto a luta contrária, é feito há muito tempo, tanto quanto possa se imaginar. E esse processo toma tanto tempo quanto suficiente para culminar em um ponto perfeito, em um dia específico, quando fosse possível dizer o seguinte: a vitória foi integral e radical, acontecida, e o processo de visualização do resultado, este novo estados de coisas, é agora.
O que aconteceu verdadeiramente?
Foram muitos fatos, mas podemos citar um inicial para dar o pontapé que desencadeia mentalmente o processo de entendimento. O ciclo desde que começou, desde quando se iniciou o conceito de segredo, que antes não existia, tudo era dado à todos, ninguém era escravo de ninguém em nenhum aspecto.
Era uma época em que a divindade era dada ao ser.
Qual divindade?
A que está em nós.
Não a X, Y ou Z.
Acontece que essa divindade voltou a nós e está em atividade. Há o período de visualização de tudo quanto foi feito. Todo esforço da divindade para que a coisa voltasse para o seu estado original, a coisa como um tudo, a felicidade original, o amor original, universal, a fraternidade. Tudo o que se sonha e que as religiões e seitas pervertidas colocam como céu, hades, agartha, shambala, avalon, jerusalem, o nome que queira.
Então entramos em um novo ciclo de felicidades?
Sim, já estamos em um novo ciclo.
Em 2012 tivemos inúmeros alardes sobre o fim do mundo, o dito calendário maia.
Há correlação.
O calendário maia previa o fim do ciclo em 2012. Mal interpretado como um término completo. No entanto, é necessário ressaltar que o término de uma gestação intrauterina é o início de uma vida ao mundo externo. A morte de uma semente é o início da vida da planta. Precisamos abrir os olhos para as novas formas de enxergar o real, o verdadeiro, e isso é uma característica do novo ciclo no qual estamos inseridos.
O ciclo passado foi um processo de preparo humano para entender, usufruir, participar disso que é a própria apoteose dos gregos.
Você notou diferenças em sua vida nesse período de ano? Dos últimos para cá? Então...
Mas isso não impediu que coisas más acontecessem, certo?
O que aconteceu, em termos humanos, podemos chamar de queda das máscaras.
Em escala, o que acontece em nós reverbera no todo. Somos um microcosmos dentro de um macro. Então o mesmo processo pelo qual passou a terra, passaram as nações e passaram os seres humanos.
Você não está longe do universo.
Você é o próprio universo, feito do próprio universo, vem do universo e vai para o universo.
Nos fazem pensar que não para que quanto mais ignorante e mais inferiorizada a humanidade esteja, mais fácil é de dominar. Cada um de nós tem seu potencial ilimitado.
É interessante lembrarmos que ainda não há exatamente um início do novo ciclo sem o entremeio do antigo, o antigo se mistura com o novo e ainda tenta se manter vivo, respirar mais um pouco, por isso ainda temos tentativas de controle por parte daqueles no antigo poder. Por exemplo, aqueles que gostam de trabalhar com escândalos, terror, medo.
Mas nós estamos aqui para desenvolver o conhecimento, a consciência, para que estejamos sempre atentos ao que acontece de real e verdadeiro em nossa vida.
Então, estamos em um período feliz.
É difícil entender isso ainda para alguns. Que por mínimo perguntariam "mas como é possível? Como viver feliz assim?"
Ou então "a felicidade é utópica, eu vivo através do factível, do real..."
Primeiro, devemos esclarecer que a questão do utópico já não mais existe, estamos em um período em que não há mais mitos, místicos, vivemos no período da absoluta realidade. Acontece que a realidade atual é mais fantástica que qualquer mito ou místico.
Com relação à felicidade...
Não temos apenas a possibilidade de sermos felizes, temos a obrigatoriedade.
Não ser feliz do ponto de vista humano: sou feliz pois comprei um carro, recebi uma herança ou uma promoção no emprego. Mas ser feliz enquanto seres divinos que somos.
Pois a felicidade não tem capacidade de transformar o que alguns citam como passado, mas mudará o futuro.
Por exemplo, alguém pensa: tenho pai, mãe, que tiveram pai, mãe, em uma cadeia ininterrupta até o primeiro dos seres, então em nós está a esperança de que a coisa inicial se resolva. Quando eu me resolver, eu resolvo toda a minha cadeia de antepassados e resolvo paralelamente tudo que a isso esteja entrelaçado: passado, presente e futuro.
Então aqui, nós, hoje, somos responsáveis por toda uma fatia da humanidade que, em se resolvendo, não há apenas mudança no visível imediato, como altera todo o passado da humanidade. Um pensamento ou atitude tido pelo homem de dez mil anos atrás hoje está tão vivo quanto no tempo em que foi criado.
Pois pensamentos, atos, estão entrelaçados, e quando em mim surge um pensamento, ele se une ao semelhante e vitaliza o semelhante, isso é: o astral humano. É o que se chama de egrégora humana. Que popularmente se dá um aspecto mau, quando o mau seria a má interpretação das coisas divinas.
Quando eu resolvo isso, eu altero o elemento original que causa todo esse desencadeamento. É como, para tratar uma doença, buscar sua causa.
Cessa a causa, cessa o efeito.
E o estado em que estamos agora é um estado em que temos felicidade plena, divina e humana, longevidade, fraternidade, compreensão em um nível que sequer imaginamos antes, um nível novo!
O tempo é um corte na eternidade, essa eternidade é o que tem o sempre, e o que é o sempre. Mas o que é o sempre? É o tempo divino. E o que é o divino é também o humano, pois sem o humano não há divino.
Só que nós nos damos o direito de calar a divindade que em nós há, impedir que ela se expresse. Como é a forma dela se expressar? Amor universal (mas não cego), fraternidade universal, longevidade, saúde, compreensão, bem estar...
Como praticar isso?
Dentro de cada um de nós há todo nosso antepassado, como dito, e há também toda a própria divindade de cada um deles presa. Cada um de nós no dia-a-dia é responsável por essa maneira de levar a vida dizendo que "o importante é o hoje, o que quero é comer, dormir e transar, depois assistir televisão". E assim é praticado diariamente um crime de leso a divindade, qual divindade? A que está dentro de você, por não permitir que ela tenha oportunidade de se expressar.
É muito importante começar a entender, também, a questão do que seria a dita infelicidade. Então, o que é a infelicidade?
A infelicidade passou a existir a partir de uma má interpretação do que é a felicidade por você mesmo. A infelicidade e a felicidade estão intimamente ligadas, no momento em que eu inicio um processo de percepção disso e expansão do que seria essa felicidade, eu não só crio esse novo padrão de felicidade mas eu altero o que está ligado à ela.
E o que está ligado à ela? A própria infelicidade.
É possível transformar os padrões humanos restabelecendo os padrões originais do momento em que a humanidade convivia com a própria divindade. Qual divindade? A que vive nela mesma.
Podemos considerar que foi ancorada uma nova energia na terra que vai nos favorecer a entender isso?
Podemos, pois vivemos em um raro privilégio, um momento de favorecimento do próprio cosmos, do universo.
Agora não temos apenas direito de sermos felizes, temos obrigação, temos o dever.
Pois precisamos disso para expandir. O mundo, o cosmos, se transforma primeiro em cada um dos seres que nele habitam, não é através de um livro, de uma mecânica, de um aparelho, mas da própria vitalidade de cada um.
Então, ou você se expande transformando todo o passado e assumindo a sua condição de ser divino, feliz, ou nunca ninguém vai conseguir meter isso na sua cabeça. Ninguém fará isso por você, ninguém será feliz por você, para você.
Mas alguém levanta e diz "eu sou impotente para isso".
Pois bem, sempre que você for depender de um fator externo para ser feliz você vai alimentar a infelicidade.
O que então podemos fazer de básico para entender a felicidade?
Primeiro, o próprio universo se coloca como facilitador para que a felicidade aconteça. Iniciou-se então o ancoramento de novas energias que elevam a mente concreta humana em um novo patamar para que daí possamos analisar o mundo verdadeiramente.
A própria coisa divina, o próprio cosmos, vê a coisa bagunçada e tenta dar um jeito. Como?
O interessante é que nessa mudança para o novo ciclo há uma diferença. Sempre antes dos atuais acontecimentos, a lei cósmica, divina, se manifestava em um povo, como um remédio específico para as dores daquele grupo em especial, sob medida. Agora o processo convergiu durante anos para que acontecesse em algum lugar onde estivessem misturados todos os povos da terra em perfeita harmonia.
Em qual país estão misturados todos os povos da terra em certa harmonia? Em um determinado país de tamanhos continentais do hemisfério sul: Brasil.
E além disso, por conta dessa preparação, por conta desse grande evento, houve um grande fluxo migratório natural para este país. Então hoje existem todas as religiões aqui, todos os povos, significando o seguinte: o bolo onde a coisa se processa, o grande tabuleiro do jogo, está representando todos os países do mundo, neste país há toda história humana em processo de transformação, seu presente, seu passado e seu futuro. Que por sinal, é uma coisa só: hoje, sempre.
Então aqui é o berço de um novo ser? Sim.
Mas não estaríamos propensos a repetir a história como aconteceu com todos os outros novos seres de antes? Não estaríamos esperando de novo um salvador?
Então, sempre analisamos a questão do ser que vem participar do processo de evolução com esse peso religioso "vou pedir para ele e ele vai me ajudar", mas não é assim.
São os valores iniciais, básicos do próprio gênero humano onde todos são iguais. Então quando se diz "vou pedir que ele vai me ajudar", você deixa de perceber que a divindade está tanto em você quanto naquela própria outra materialização. Apenas possuem funções diferentes, então você é tão igual quanto. Tem tanta responsabilidade quanto. Tanto pela sua existência, quanto por mudar a existência daqueles que estão próximos de você, quanto pelo passado, quanto pelo futuro humano que vive em você.
Você é tão responsável pelo humano quanto qualquer divindade.
Então não há esse conceito religioso, mas devemos entender também que religião vem da raiz religare, que significa ligar novamente o homem consigo mesmo, com sua própria fonte de criação.
Então o ser pergunta: afinal, qual a forma de ser feliz?
Primeiro, permita a queda das máscaras, não há mais segredos ou mística, tudo é explicado, ninguém mais representa ninguém, ninguém mais tem autoridade superior à ninguém, ninguém tem o direito ou dever de esconder algo de alguém por medo de que esse alguém possa fazer ou vir a ser.
Antes havia o revelar, ou seja, o velar novamente, agora há a época do desvelar, o retirar do véu que tanto cobre a verdade.
Pois as ordens de ciclos anteriores guardavam conhecimentos que pertenciam a humanidade e que agora nos é dado novamente para, e por isso, também nos é dada a ordem de compreensão do que jamais foi dito.
Então as chaves para a felicidade podem ser resumidas em três palavras: vontade, sabedoria e atividade.
Exercita tua vontade sem depender de ninguém, exercita tua sabedoria independe de qualquer fator externo e age!
Tudo pode ser feito do plano da concepção até o da parição.
Mas como conciliar isto com a velha sensação de impotência?
Eis o período facilitador da atitude, facilitador de quem age, como ventos que sopram no favor da vela em alto mar:
Faze por ti que te ajudarei.
A própria Terra está diferente, respiras hoje uma realidade que jamais existiu na história cósmica, vives cada dia um momento sem precedência na existência.
Se isso não é motivo suficiente: enxergue fora do sistema que parece ser a realidade, crie a vida nova pois terás o vento ao teu favor.
"Eu gostaria de mudar, mas não consigo".
Sente-se impotente pois se enxerga dentro de um sistema de ícones criados exatamente para te aprisionar.
Então desejas o carro milionário, o apartamento que custa um tesouro, pois todo o sistema de coisas feitas são para que sinta-se pequeno, enquadrado em um esquema do passado. Fora deste esquema do passado, podes não ter um milhão de reais na conta mas sabes que és tão igual quanto qualquer um dos outros.
Eis a liberdade, a chave da questão.
És tão igual quanto qualquer um dos irmãos que dividem a terra contigo.
E ainda mais: és superior a qualquer ser invisível, pois qualquer ser invisível que trabalhe na humanidade não tem a capacidade de agir materializado na face da terra.
Então porque a humanidade está desse jeito se tem toda a capacidade onipotente, oniciente e onipresente? Por que a divindade não resolve tudo de uma hora para outra?
Pois a divindade se submete às regras do jogo, e as regras deste jogo são as regras deste plano onde estamos. E qual a única categoria de seres capazes de criar fisicamente neste plano, parir filhos no astral, no concreto e no abstrato? Somos nós, seres humanos.
Qualquer ser invisível de outra categoria que trabalhou para a humanidade no passado, todos eles, de olhos fixos na humanidade torcendo para que o trabalho feito até agora dê uma boa colheita. Como se fosse uma corrida de bastão em que os últimos passam para a nossa geração, dizendo "pronto, agora o trabalho está contigo". Se o humano tem consciência disso, que ele tem uma força descomunal dentro de si, ele muda tudo.
Então, como ser feliz efetivamente?
A força disponível a partir dessa mudança cósmica está latente para providenciar que todo o necessário para felicidade geral das nações seja restabelecida progressivamente.
Essa força sempre esteve, aliás, só que antes era atrelada ao conhecimento disso em determinadas ordens secretas, discretas e escolas iniciáticas.
Como escrito nos templos gregos: fora daqui os profanos.
Então estabelecia-se uma diferença entre os que deveriam ser os sábios e os que seriam os pobres humildes, isso gerou deturpações que hoje são corrigidas, como a criação de famílias reais, doutrinas, mestres de sangue azul.
Sangue azul, de fato, possui todo iniciado, qualquer ser divino que trabalhe pelo bem. Portanto, se existe alguém de sangue azul, é a própria humanidade.
Esse poder de felicidade, portanto, é na realidade o mesmo de anos atrás, mas o conjunto de fatores para que isso seja disparado, entrelaçado, tomado consciência, exteriorizado transformando o mundo, foi estabelecido. A felicidade do mundo depende de cada um de nós, você é o sol que transforma o mundo, o sol que transforma presente, passado e futuro. Você é o sol que alenta a humanidade.
Nesse momento, transformado passado, presente e futuro, vives na atemporalidade. És a divindade.
Neste processo, alteras todas gerações antes e todas gerações após. Mudas passado, presente e futuro. És divino, és divindade.
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