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A (in)segurança do TSE e a ligação das urnas SMARTMATIC e DIEBOLD .

As urnas da Smartmatic-Engetec não foram empregadas nas eleições das últimas décadas, esse é um engano popularizado na internet.

Ao que consta no Diário Oficial da União do dia 23 do 12 de 2015, a PROCOMP-DIEBOLD foi ganhadora do processo licitatório, firmando contrato de 351 milhões de reais com o Estado Brasileiro através do TSE para o fornecimento de 150 mil urnas eletrônicas a serem construídas, incluindo aí o desenvolvimento do hardware e do software.

Essa licitação foi feita enquanto a Lava Jato tomava impulso, no ano de 2015, e assinada pela então Diretora Geral do TSE Leda Marlene Bandeira, sob a então recente presidência do órgão por Dias Toffoli, visto aqui desviando do apontamento da entrevistadora Joice Hasselmann da utilização da empresa da Venezuelana, e aqui afirmando não ter dúvidas de que o sistema do TSE é mais seguro que as defesas da NASA e do Pentágono.

Leda Marlene Bandeira, a então diretora do TSE, foi chefe de gabinete e secretária-geral do STF durante a presidência de Nelson Jobim, é tida como uma figura típica de Brasília, tratada com reverência nos corredores do Judiciário. Em 2003, ela fundou a Associação de Assessores de Ministros do Supremo.

Nelson Jobim é reconhecido por parte da imprensa como um ministro que atuou veladamente para atrasar e dificultar as ações da Lava Jato e não esconde suas posições quanto aos processos decorrentes da investigação.

O que o próprio TSE ignora ao tratar publicamente sobre os contratos com a PROCOMP-DIEBOLD é o fato de que essa empresa também tem ficha suja pelos mesmos motivos da Smarmatic, chegando a acordos milionários para derrubar queixas de corrupção feitas pelo governo dos EUA contra ela em acordos da mesma natureza que o brasileiro feitos para vencer licitações na China, Indonésia e na Russia.

No entanto, a própria PROCOMP-DIEBOLD, em parceria com a Fundação CERTI (Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras), junto do TSE, é tratada como sendo responsável pelo desenvolvimento do sistema eleitoral eletrônico no Brasil na década de 1990.

O TSE, sob batuta de Dias Toffoli, contratou a Smarmatic anteriormente em licitações duvidosas, o conhecimento disso deu fruto a um processo onde o próprio Dias Toffoli e o consórcio Smartmatic-Engetec-Fixti são réus.


Sobre a segurança das urnas.O TSE atua de forma a ser impossível verificar exatamente a segurança das urnas.

Primeiro, ele é o responsável pela legislação eleitoral, ele quem controla as leis que regem o sistema da eleição. Segundo, ele é quem aplica e decide como o sistema será feito. E terceiro, é o próprio TSE quem julga o mérito de acusações de fraude, falhas ou farsas no sistema.

Ou seja, nunca uma entidade estatal de tal porte vai agir contra a sua própria imagem, é muita inocência crer que uma acusação de farsa do TSE será levada adiante contra o próprio TSE.


Ninguém vai acatar acusações, analisar provas, julga-se culpado e imputar penas a si mesmo.

A afirmação de que as urnas são 100% seguras é absolutamente anticientífica. É impossível criar uma máquina que não esteja disposta a erros e brechas, no entanto essa postura é adotada pelo TSE. Vemos fraudes em sistemas bancários, vemos falhas em sistemas de segurança, vemos os próprios computadores do Pentágono e da NASA sendo alvos de frequentes invasões, no entanto a máquina eleitoral pública brasileira é autoproclamada inviolável.

Aliás, falando em sistemas bancários, a própria PROCOMP é quem produz os sistemas bancários da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Nunca houve violação deste sistema bancário? Será? E porque a mesma possibilidade não se aplica ao seu outro produto, as urnas eletrônicas? Por política.



Uma das justificativas dadas para atestar a segurança das urnas é o fato de que a urna não está conectada a internet no processo eleitoral. Isso, para qualquer pessoa que possua conhecimento básico de computação, é sabido que não quer dizer nada demais, já que não é necessário efetivamente invadir o sistema no momento do voto, mas sim tomar ter acesso em qualquer momento do processo sistemático. Você sequer precisa estar fisicamente presente para alterar algum CD ou pen-drive, basta ter acesso prévio ao programa que será inserido em tais objetivos e que mais tarde será conectado fisicamente ao aparelho da urna.

A lista de denúncias de insegurança e violabilidade das urnas é extensa, incluindo a apresentação de evidências do PDT de que, em 2012, um programa adulterado foi introduzido na 157ª Zona Eleitoral de Londrina. A internet está repleta de casos denunciados, explicados de forma simples, todos obviamente negados pelo TSE e a Justiça Eleitoral.

Uma das alternativas de segurança implantadas pelo TSE foi a utilização de reconhecimento de digital, porém, nem isso é 100% seguro. Ainda mais se não for interesse do próprio agente garantir a segurança. Como vemos nessa demonstração de uso do governo Maduro, onde o próprio ditador vermelho usa sua digital para ativar o voto de outras pessoas.



https://www.youtube.com/watch?v=i_yrQdB2twA

Sobre a PROCOMP-DIEBOLD.

Uma empresa que falhou nos EUA se mantém no Brasil.

A PROCOMP foi comprada pela DIEBOLD, conhecida por, nas eleições dos anos 2000, ter sido denunciada a possibilidade de agir na manipulação de votos que deu vitória a George Bush contra Al Gore com uma pequena diferença de votos no estado da Flórida, governado por Jef Bush (irmão de George). Um dos poucos estados que utilizava o sistema eletrônico de votos.

Em agosto de 2003, Walden O´Dell, então executivo-chefe da Diebold, anunciou que ele foi um dos principais levantadores de fundos para a campanha do presidente George W. Bush quando pediu para 100 amigos ricos e simpáticos ao partido de Bush que fizessem doações em uma reunião na sua própria casa no subúrbio de Columbus, Ohio.


Em 2004, a mesma empresa foi novamente acusada de fraudes no estado de Ohio, na reeleição de George Bush. Steven Dettelbach, promotor público do distrito norte de Ohio acusou publicamente a empresa, durante os processos que levariam ao acordo de 48 milhões com o Estado americano, de adotar um padrão criminoso global.

Em dezembro de 2005, O’Dell renunciou após relatos de que a empresa estava enfrentando processos de fraude em torno de acusações de abusos de informações internas.

Em março de 2007, a Associated Press anunciou que a Diebold estava considerando em se desfazer da sua subsidiária de máquinas de votação porque o negócio estava manchando a reputação da empresa.

Em agosto de 2007, o Wikipedia Scanner (rastreador de IPs do Wikipédia), notou que edições, utilizando o endereço IP da Diebold, foram feitas nos artigos da Wikipedia, removendo as críticas aos produtos da Diebold, referências ao O´Dell como levantador de fundos para a campanha do Bush e outras críticas negativas à empresa em novembro de 2005.


O estudo de Princeton, queda da DIEBOLD americana.

Um estudo de Princeton analisou as urnas eletrônicas da Diebold em 2006, seus resultados podem ser vistos aqui:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VnH_ElxR6jY

http://citp.princeton.edu/research/voting/

A urna utilizada no estudo, que revela suas brechas para fraude, é ainda de um modelo mais moderno e teoricamente mais seguro que as urnas/hardware utilizadas no Brasil. Segundo consta, após a popularização dessa denúncia em 2006, o presidente da Diebold renunciou seu cargo e a divisão de fabricação de urnas foi vendida. No dia 3 de setembro, dois dias úteis antes do desfile de sete de setembro, a Diebold anunciou que se desfez do seu negócio de urna eletrônica, vendendo para a Election Systems & Software, Inc. (ES&S)..

https://en.wikipedia.org/wiki/Election_Systems_%26_Software

No entanto, em meio a todos desdobramentos de acusações de insegurança das urnas que geraram o descrédito público da empresa nos EUA, a DIEBOLD CONTINUOU PRODUZINDO AS MESMAS MÁQUINAS EM SUA SUBSIDIÁRIA BRASILEIRA, FORNECENDO APENAS PARA O TSE, segundo nota a imprensa da própria DIEBOLD

http://www.news.diebold.com/article_display.cfm?article_id=5006

The company's Brazilian subsidiary, which manufactures voting terminals for Brazil's national elections board, the Tribunal Superior Eleitoral (TSE), is not affected by the sale of Premier Election Solutions.




Nesse mesmo período, o início de Setembro de 2009, a imprensa brasileira velava o acontecimento tão importante para a democracia nacional, desviando a atenção do público para a compra de aviões RAFALE, ocasião essa que fez com que o então presidente da França, Nikolas Sarkozy participasse do desfile de sete de setembro junto de Luis Inácio da Silva, em Brasília.

https://noticias.uol.com.br/politica/2009/09/08/ult5773u2383.jhtm





Na mesma semana ocorreria uma reunião convocada por Nelson Jobim, então Ministro da Justiça, sob os cuidados do  então Presidente da Câmara Michel Temer, para pressionar os deputados a não aprovarem as medidas de possibilidade de auditoria das eleições, como denunciado pelo engenheiro Amilcar Brunazo Filho, representante do PDT, naquela mesma data:



Aviso de Pauta

Senhores Jornalistas,

No próximo dia 12/09 está convocada uma reunião-almoço do Ministro da Justiça Nelson Jobim com o colégio de lideres da Câmara Federal. Para ficar afastada dos holofotes da imprensa, a reunião está agendada para as 12 h, na residência do Presidente da Câmara Michel Temer. (obs.: pode-se confirmar o agendamento desta reunião-almoço junto aos gabinetes dos deputados-lideres)

A pauta da reunião: mini-reforma eleitoral Objetivo da reunião-almoço: pressionar os deputados-líderes para não reincluirem a auditoria independente do software nas urnas eletrônicas na reforma eleitoral.

Informa: Eng. Amílcar Brunazo Filho
Representante Técnico do PDT junto ao TSE
cel.: (13) 9783 1480
tel.: (13) 3258 7569

0000000000000000000

Seguem informações adicionais para explicar a reunião-quase-secreta do ministro da defesa com os deputados-líderes:

Há uma parte do debate sobre as alterações na reforma eleitoral que tem sido mantida invisível para a imprensa e para o eleitor.

Enquanto todos estão olhando para o Senado, onde se prevê a votação em plenário na próxima terça-feira (12/09), o Ministro da Defesa Nelson Jobim convocou uma discreta (quase secreta) reunião-almoço, para o mesmo dia, com todos os lideres de partidos na Câmara Federal, a ser realizada em local fora das casas legislativas. Longe dos holofotes, portanto.

- O texto original do Art. 5º da mini-reforma eleitoral, aprovado na Câmara, prevê a criação da Auditoria Independente do Software das urnas eletrônicas por meio da recontagem dos Votos Impressos Conferidos pelo Eleitor de 2% das urnas;

– Quando o projeto chegou ao Senado, o Ministro da Defesa foi ouvido em audiência pública (12/08) durante 2 horas.

Argumentou a favor de todos os pontos polêmicos incluídos na reforma (uso eleitoral da Internet, cotas das mulheres, prestação de contas, etc.) com exceção do art. 5º, que recomendou ser excluído integralmente.

Para justificar sua posição, o ministro apresentou falácias e falsidades como: o voto impresso vai permitir a identificação do voto, o eleitor vai poder colocar mais de um voto nas urnas, etc.;

- Em vez de excluir o Art. 5º, os senadores-relatores o modificaram para acabar com a auditoria independente do software, mas não colocaram nada no seu lugar. O texto colocado no senado não oferece nada de novo além do que já se tem na lei atual. Apenas cria uma nova lei com o mesmo texto de outra lei que já está em vigor, sobre o registro digital (virtual) dos votos, cujo conteúdo NÃO É INDEPENDENTE DO SOFTWARE e NEM PODE SER CONFERIDO PELO ELEITOR. obs.: na urna eletrônica atual, o eleitor confere o que está na tela da urna mas não o que foi gravado no Registro Digital do Voto e é assim que continuará com o texto do Senado; - Sendo modificado no Senado, o projeto retornará à Câmara, onde os deputados poderiam recolocar o texto original;

- É para evitar a volta da auditoria independente do software nas urnas eletrônicas ao texto da reforma eleitoral, que o Ministro da Defesa se adianta à votação final do Senado e já chamou os lideres na Câmara para esta reunião-almoço; - Como seus argumentos são falácias e distorções que pretende impor aos deputados, é importante que não seja  permitido o contraditório na sua conversa. Por isto a reunião será fechada, informal (almoço), fora do congresso e, importante, sem a presença de gente capacitada para contra-argumentar.

Por que o Ministro da Defesa, aquele mesmo que confessou contrabandear artigos para dentro da Constituição, deixa de lado suas atribuições oficiais e se mobiliza só para que as urnas eletrônicas brasileiras continuem sendo as únicas no mundo que não permitem conferência do resultado de uma forma que seja independente do próprio software? [ ]s

Eng. Amilcar Brunazo Filho – Santos, SP
www.votoseguro.org

—————–
http://www.mail-archive.com/votoeletronico@googlegroups.com/msg00688.html


O Deputado Brizola Neto fala que a Diebold só perdeu a disputa para o fornecimento de urnas eletrônicas em duas ocasiões:

“Tem mais, mais. Olhem só:

“Desde 1996, quando o governo iniciou o modelo eletrônico de voto, a Diebold só perdeu a disputa pela fabricação de urnas eletrônicas para a Unisys em duas ocasiões – 1996 e 2002. Nas eleições do ano passado, o contrato de fornecimento de 58 mil urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rendeu R$ 98 milhões à empresa.”

Nova tradução: reparem que só essa remessa de urnas rendeu à Diebold ano passado (quando o dólar estava pouco acima de R$ 1,50) quase tanto quanto ela ganhou nos EUA, US$ 88 milhões. Tanto que ela vendeu a fábrica americana, não a brasileira.

Agora não é o NY Times, este jornal “irrelevante” quem fala que as urnas da Diebold, sem impressão de voto, são inseguras. É o Valor, cujos sócios são O Globo e a Folha, quem revela que os americanos a rejeitam ao ponto de venderem a fábrica a um concorrente que escaneia votos em papel, a Election Systems & Software.

E então, senhores senadores, não temos nada a aprender com o que está acontecendo lá? Vamos fazer o povo brasileiro votar nas máquinas da Diebold garantidas apenas por Nélson Jobim e Eduardo Azeredo?

Em dezembro de 2009, o jornal Folha de São Paulo noticiou que o TSE abriu concorrência para a compra de 250 mil urnas eletrônicas para a substituição de equipamentos antigos nas eleições de 2010, e a Diebold, mais uma vez, venceu a concorrência: “21/12/2009 – 13h01 TSE abre concorrência para compra de 250 mil urnas eletrônicas

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u669562.shtml
http://jornalggn.com.br/blog/antonio-ateu/eleicoes-2010-urnas-eletronicas-podem-ser-fraudadas



Equipe da UNB comprova erros básicos no sistema das urnas.



https://www.youtube.com/watch?v=BaicDqJ5juU

O Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UNB), em 2013, também fez os mesmos estudos, obviamente velados no Brasil, comprovando o que qualquer ser naturalizado com computadores sabe, as urnas são facilmente fraudáveis em seu frágil sistema de segurança, tanto na violabilidade do sigilo dos votos quanto à manipulação dos resultados, ainda mais reforçados pelo fato da impossibilidade de auditoria da contagem dos votos.
Denúncia essa ignorada, como todas, pelo TSE, sendo veementemente contrário a impressão de votos, apoiado pelo STF:

Norma que institui voto impresso a partir de 2014 é inconstitucional, decide STF

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do artigo 5º da Lei 12.034/2009, que cria o voto impresso a partir das eleições de 2014. Na sessão plenária realizada nesta quarta-feira (06/11/2013), os ministros confirmaram, em definitivo, liminar concedida pela Corte em outubro de 2011, na qual foram suspensos os efeitos do dispositivo questionado pela Procuradoria Geral da República (PGR) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4543.



Além do Nelson Jobim, o Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello também diziam ser contra o voto impresso:

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/09/17/jobim-diz-que-vai-sugerir-lula-veto-no-item-sobre-impressao-de-voto-no-projeto-de-reforma-eleitoral-767654500.asp

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/09/18/gilmar-mendes-critica-regra-do-voto-impresso-aprovada-na-reforma-eleitoral-na-camara-767670796.asp

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,voto-impresso-e-retrocesso-diz-presidente-do-tse,88039,0.htm


A mentira do voto secreto.
Secreto para quem?

O sigilo do voto é falacioso, pois o registro de quem votou em quem existe para o TSE. A ordem dos votos e a ordem dos votantes é facilmente passível de verificação. Só não é pelo próprio eleitor, portanto o sigilo do voto só se dá ao eleitor e a sua possibilidade de verificação da eleição, a sua auditoria, não para o próprio TSE.

Ou seja, quem está no sistema consegue determinar quem votou em quem, apenas quem efetivamente votou não tem acesso a isso. O voto impresso não é infalível de erros e fraudes, porém, somente através dele é que podemos fiscalizar o trabalho do próprio TSE.



CASOS DE FRAUDE  E FALHAS ABAFADOS PELO TSE.

Em 2002, PF investigava a LinkNet no caso das urnas eletrônicas falsas apreendidas em Brasília. A LinkNet estava sendo investigada pela Polícia Federal em outro caso ocorrido durante a campanha eleitoral em Brasília. A empresa estava sob a suspeita de ter falsificado urnas eleitorais eletrônicas apreendidas pela PF no Distrito Federal. O uso de simuladores de votos por candidatos interessados em ensinar os eleitores a votar é permitido, desde que sejam utilizados modelos fornecidos pelos tribunais eleitorais. O lote encontrado em Brasília não saiu do TSE – e as máquinas estavam programadas para treinar apenas votos nos candidatos da coligação de Roriz.

O uso das urnas foi discutido em conversas telefônicas gravadas com autorização judicial, que estavam sendo analisadas pelo Ministério Público. Em uma das conversas, às 12h06 do dia 26 de agosto, o deputado distrital eleito Pedro Passos, acusado de liderar o esquema de grilagem no Distrito Federal, fala sobre a aquisição do equipamento com Aberones Silva, diretor de informática da Codeplan. No diálogo, Aberones informa a Passos que conversou com Edmar Braz, um dos coordenadores de campanha de Roriz, sobre as urnas. “Mas, olha aqui: eles estão comprando muitas lá pro governador. Eu quero é que ele ceda pra nós, pô”, reclama Passos.

Aberones trabalhou com Passos na campanha e é apontado pelo Ministério Público Eleitoral e pela PF como o responsável pela montagem das falsas urnas.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI34633-15223,00-O+CAIXA+SECRETO+DE+RORIZ.html

Em 2006:

Nas eleições de 2006, em Alagoas, um laudo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos centros de pesquisa mais tradicionais e respeitados do país, revelou que mais de um terço das urnas eletrônicas do estado registraram indícios de manipulação criminosa.

A análise da memória dos computadores que processaram os resultados das eleições alagoanas revelou que:

O número de votos registrados em algumas urnas foi menor do que o número de eleitores que efetivamente votaram.


Foram totalizados votos oriundos de urnas que não existiam.

Algumas urnas misteriosamente não registraram voto algum.

A gravidade das falhas foi maior ainda em vista do grau de confiabilidade que os brasileiros e os políticos depositaram no sistema e do fato de que as urnas são exatamente iguais em todo o país. Se uma urna pode ser violada, as outras também podem. O TSE não considerou o laudo do ITA definitivo iria encomendar uma auditoria independente para saber o que ocorreu em Alagoas. Mas o alerta amarelo foi aceso.

http://jornalggn.com.br/blog/antonio-ateu/eleicoes-2010-urnas-eletronicas-podem-ser-fraudadas

O processo de biometria começou em 2004. Não existia verba no orçamento para fazer esse processo de biometria. Indeferiram meu pedido de comprovação de verba, dizendo que ela viria depois. No TCU, o processo ficou lá e está até hoje sem solução. Descobrimos, então, que a verba viria toda do FBI. Mas isso não tem por escrito porque foi um acordo feito entre o TSE e o FBI. Seria um compartilhamento de dados em troca da tecnologia do processo. O processo foi suspenso.

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/tse-inviabiliza-investigacao-de-fraude-em-urna-eletronica/




A LIGAÇÃO ENTRE A SMARTMATIC E A DIEBOLD!


LIGAÇÃO DA DIEBOLD COM A SMARTMATIC ATRAVÉS DA DOMINION VOTING SYSTEMS, DONA DA SEQUOIA VOTING SYSTEMS, QUE TEORICAMENTE HAVIA SIDO COMPRADA PELA SMARTMATIC, E QUE CONCORRERAM (SMARTMATIC E DIEBOLD) NAS FILIPINAS ONDE A SMARTMATIC GANHOU (E ONDE TAMBÉM SOFRE ACUSAÇÕES DE FRAUDE).


São o mesmo grupo financeiro com diferentes marcas-empresas.

https://en.wikipedia.org/wiki/Dominion_Voting_Systems

In May 2010, Dominion acquired Premier Election Solutions (formerly Diebold Election Systems) from Election Systems & Software (ES&S). ES&S had just acquired PES from Diebold and was required to sell off PES by the United States Department of Justice for anti-trust concerns.[4]

In June 2010, Dominion acquired Sequoia Voting Systems. [5]

http://www.businesswire.com/news/home/20100520005590/en/Dominion-Voting-Systems-Acquires-Premier-Election-Solutions

Dominion Voting Systems, Inc. Acquires Premier Election Solutions Assets From ES&S


https://www.benzinga.com/press-releases/10/05/b292647/dominion-voting-systems-inc-acquires-premier-election-solutions-assets-

Premier Election Solutions, formerly Diebold Election Systems, Inc. (DESI),[1] was a subsidiary of Diebold that makes and sells voting machines.

In 2009, it was sold to competitor ES&S. Another subsidiary selling electronic voting systems in Brazil is Diebold-Procomp, with minor market share in that nation. In 2010, Dominion Voting Systems purchased the primary assets of Premier, including all intellectual property, software, firmware and hardware for Premier’s current and legacy optical scan, central scan, and touch screen voting systems, and all versions of the GEMS election management system from ES&S.

http://archive.is/20120908014523/http://www.omaha.com/article/20090903/MONEY/909039985

A Smartmatic e a Sequoia Voting Systems alinham sua estrutura corporativa com novas metas de negócios.

Boca Ratón, Florida, 22 de dezembro de 2006. ‐ A Smartmatic e a Sequoia Voting Systems planejarão novas diretorias corporativas em 2007, para aliviar as distrações exteriores de seus negócios medulares e assim promover o seu crescimento no mercado mundial.

http://www.smartmatic.com/pt/noticias/artigo/a-smartmatic-e-a-sequoia-voting-systems-alinham-sua-estrutura-corporativa-com-novas-metas-de-negocios/

In 2005, Smartmatic acquired Sequoia Voting Systems, a California-based Company that had been automating US Elections for over a century.

By combining Sequoia’s extensive experience in the US market with its own technological, logistical and operational capacity, Smartmatic became one of the top US election technology and services provider.


http://www.smartmatic.com/case-studies/article/united-states-elections/

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