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Não espere tocá-las com suas mãos. Não espere ouvi-las com seus ouvidos. Não espere vê-las com seus olhos.


“Toda verdade passa por três estágios: primeiro é ridicularizada, segundo é violentamente oposto, terceiro é aceita como auto-evidente.” Arthur Schopenhauer

O que assistimos acontecendo diariamente é um filme. Se quiser manter as pessoas no escuro sobre o que realmente está acontecendo, precisa projetar um filme para as pessoas onde elas terão uma versão da realidade escondendo a produção. A versão da realidade que você quer. Não existe como controlar milhões de pessoas fisicamente, o esquema é manipular a forma como pensamos e sentimos para que se perceba o mundo de tal forma e portanto se comporte nas formas que o produtor.

Pense como, da noite para o dia, certas personalidades idolatradas se tornam odiadas nacionalmente, basta uma ou duas matérias acusando qualquer envolvimento com temas culturalmente evitados ou tabus. O contrário também é comum, do dia para a noite surgem celebridades sem atributos verdadeiros a serem celebrados. A manipulação é fácil.

A explicação é muito racional para a existência de um comando mundial baseado em corporações globalistas (globalização do comando de mercado). Não é teoria da conspiração, corporações fazem o que fazem porque são corporações! Não precisamos de "teorias da conspiração" para entender que corporações fazem, fizeram e farão tudo que estiver ao alcance para aumentar seus lucros - não apenas financeiros - mesmo que traga malefícios aos outros e suprima a utópica democracia política e o acesso universal à informação. De fato, esse é o único negócio lucrativo atualmente: a manutenção da ignorância alheia.

O método mais fácil de desacreditar alguém é ridicularizando a pessoa.

Entender isso é perceber que não existe "ir longe demais" na informação, não existe limite no desvelar. Se você quer saber o que está acontecendo ,o trabalho é seu e não o que é confirmado pelos outros. Para fazer isso você precisa suspender idéias preconcebidas, porque se não fizer, você mesmo editará e censurará o próprio conhecimento. Por exemplo, com crenças religiosas, muitos entram de cabeça na pesquisa mas chegam em certos pontos em que pensam (inconscientemente) "se eu for além, minhas crenças religiosas serão desafiadas, então eu não vou mais caminhar por esse caminho". O que você precisa é de mente aberta, não uma mente inocente, que pensa "ah, alguém disse, então deve ser verdade". Você filtra, você pesquisa, checa, checa de novo. Você está aberto à ação. E quando você faz isso, a informação conversa contigo por natureza.

As pessoas só não são cegas para aquilo que elas enxergam. A melhor forma de controle é limitar a sensibilidade do que é possível. Se alguém pensa que não é possível, nem vai tentar.

Nos acostumamos a lidar com o sintoma, não o problema.

Quando a mídia entrega um certo pacote de informações, você vai transformar o que o mundo é e o que você é dentro daquelas limitações de possibilidade. Mas quando você recebe um pacote maior de informações, de repente, sua percepção de mundo e sua percepção de si mesmo muda, pois agora há um maior acesso e um maior senso do possível, um maior espectro de informações. Isso é importante.

Quando a mídia tradicional entrega aquela visão fechada de percepção, entrega por ter eles mesmos uma percepção rasa, fechada, são cegos liderando cegos. Mas quando você expande por conta sua consciência, você se torna um policiador das percepções tanto quanto a própria mídia tradicional. Sua percepção pode ser um pouco mais abrangente, mas ainda assim passa pelo mesmo processo. Então o que importa aqui? Que tenhamos livre acesso a informação, que todos tenham e recebam respeito de mostrar suas opiniões sem medo de serem ridicularizados, sem serem condenados como crime que é o que tem se tornado cada vez mais.

Tanto no tradicional quanto no inovador há uma visão criminosa do que é agir e pensar de forma diferente.

Mas um rápido estudo da história humana revela que na verdade o que movimentou os avanços na humanidade foram justamente os diferentes, os marginalizados, os errados segundo o pensamento tradicional, pois fazer o mesmo é caminhar em círculo, então não move nada, apenas repete o que já é conhecido. Buscar o desconhecido é o que expande os limites e fronteiras do conhecimento.

Não se pode entender o que acontece no mundo somente por prestar atenção no que parece estar acontecendo no mundo, pois isso é o sintoma, como a medicina tradicional ocidental que trata com química os sintomas, não as causas. Esquemas políticos, esquemas econômicos, guerras montadas... Para entender os níveis profundos de onde isso vêm é necessário entender a profundidade da própria realidade em si. Se não explorarmos a natureza da realidade do mundo em que vivemos, como conseguiremos entender o que acontece nela?

É como estar em um cinema e tentar entender o que são aquelas imagens passando na parede sem olhar para trás e perceber que há uma pequena janelinha com uma máquina que projeta o que lá aparece.

Precisamos caminhar por essas áreas se não apenas nos prendemos a discutir o que nós estamos enxergando ao invés de discutir o que faz o que nós enxergamos se manifestar  no mundo das experiências.

Para onde a mecânica está nos levando? Quais são os métodos de manipulação que nos levam até lá? No entender isso, há uma aceleração que parte quase da inatividade ao perfeito funcionamento.

Se você está no poder e quer permanecer lá, o que é crucial? Quando mais centralizada a estrutura for, mais poder você terá. Quanto maior a diversidade de decisões, menor as chances de um grupo central controlar todos aspectos da vida humana, haverá mais pontos de tomada de decisão do que você pode colocar as mãos. Quanto menor a quantidade, mais você está no poder, e no final há apenas poucas pessoas controlando o que acontece globalmente. Leis globais, economia global, exército global, tudo o que majoritariamente já possuímos hoje são pequenas escalas do que é realmente a intenção. E como você faz isso? Se você dê passos grandes, alertará. Então o caminho é traçado por pequenos passos, como aquela viagem a praia pela estrada com menos pedágios! O destino final é o mesmo, concreto, esperando por ser realizado, só demora um pouco mais. Ou demora exatamente o que você planejar se a sua perspectiva é de longo prazo.

O caminho de construção da cultura, em realidade, é como uma trilha de pedras no mato. Cada passo é dado em uma pedra que em aparência está completamente desconectada da anterior e da seguinte, mas o caminho é traçado e te leva para um lugar só, planejado.

Sabe, é como pegar alguém de surpresa. Ninguém que quer surpreender alguém chega correndo e gritando "susto!!! susto!!! susto!!!", é pé por pé, na ponta, ou no melhor jeitinho brasileiro: vai no sapatinho. Você caminho no maior e mais rápido passo possível, mas que não alerte ninguém que não saiba das intenções. Quer entender como isso acontece? Converse por meia hora com os seus pais, avós ou bisavós sobre os assuntos que você considera tabu para eles. Basta uma pequena quantidade de anos para mudar completamente a forma como as pessoas pensam sobre algo.

Se você quer um governo mundial, você não pode permitir um sistema forte e isolado. sendo assim, quem realmente se interessa por controlar o mundo tem como inimigos tanto os EUA, quanto a Rússia, quanto a China, quanto o Brasil... Você não pode permitir que qualquer tipo de insurreição seja possível ou manejável, é inconcebível. Da mesma forma que se você quiser controlar a sua empresa, não dará à ninguém o cargo de gerente... A não ser que essa pessoa saiba bem quais são os seus planos e se disponha a compactuar com eles!

Não há nada acontecendo que não seja friamente calculado!

Nada do que apresentam como algo a se temer é feito aleatoriamente. Existe uma mecânica intrínseca à realização de que no fundo o ser humano age buscando o melhor, primeiro para si, segundo para os outros. É a mecânica de solução de problemas. Quando eu percebo que as pessoas sempre buscam resolver os problemas que são apresentados para elas, fundamentalmente eu entendo que ao apresentar problemas junto de suas soluções, eu controlo o modo de pensar das pessoas. É isso que movimenta o mercado, essa é a base do marketing e da publicidade. "Coma, beba, fume, seus dentes ficaram amarelos? Ter dentes amarelos é um problema, não? Então use a minha pasta de dente que vai deixar os seus dentes mais brancos. Mas você ainda não está atraente o suficiente? Emagreça com as pílulas que vão retirar toda gordura da comida falsa que eu vendi, aliás, compre também essas roupas novas da última moda, e o último celular com os últimos aplicativos, e assista isso, e converse sobre aquilo, e pense no que eu digo, gaste em mim!"

É como um QG de policiais que começam a praticar assaltos para que a sua verba estatal não seja diminuída. Isso parece real, não? Eu vendo a solução para os problemas que eu mesmo criei! Essa prática começou muito antes do que você imagina e é praticada diariamente no sistema econômico. Ninguém no poder quer que você fique rico, queridão. Por mais que os dados científicos mostrem que hoje em dia há mais milionários jovens que antigamente, na mesma proporção há tantos mais pobres já que a moeda é finita e apenas troca de mão.

Qualquer criança em um parquinho de diversões entende a física sem números que envolve sentar na gangorra com um peso maior que o seu no contraponto, você vai fazer muita força para conseguir se movimentar, ou então se afastará cada vez mais até chegar na maior distância que a gangorra permite tentando manter o equilíbrio. Eis a diferença entre classes no atual sistema.

Nessa gangorra, aparentemente a única opção para o equilíbrio é o afastamento, a diferenciação. Eu pobre, você rico. Eu branco, você negro. Eu norte, você sul. Eu direita, você esquerda. E assim seus problemas não são meus, meus problemas não são seus. Então lhe digo agora: é nosso problema. A injustiça de um é a injustiça de todos.

Se voltarmos ao estudo do passado e analisarmos de forma geral todas as tradições em cada canto do planeta dividem um mesmo aspecto, uma mesma fundamentação básica, a concepção de que o que comanda o mundo é uma força quase parasitária e invisível. A física moderna revela que a realidade é majoritariamente invisível, lembre-se, todos são cegos àquilo que ainda não vêem.

Eis o porquê da importância de saber o que é de fato a realidade em que estamos inseridos.

Onde você está agora? Provavelmente em uma sala, sentado em frente à uma tela. Olhe em volta, observe o ambiente. Paredes? Teto? Mesa? Armário? Objetos? Outras pessoas?

Você enxerga tudo? Não. Você não está nem perto de enxergar tudo que compartilha o mesmo ambiente em que você está inserido.

O que você está enxergando agora é apenas uma pequeníssim parcela do que há disponível, uma frequência cientificamente conhecida como luz visível. Nós humanos somos basicamente cegos à tudo que há. Como uma televisão capaz de mostrar apenas um canal por vez, enxergamos apenas o que aquela frequência transmite no momento. Ondas de rádio atravessam as paredes do seu corpo a cada milésimo de segundo, você consegue ouvir? Sem decodificar em diferentes ondas físicas para na sequência serem recodificadas por seu aparelho auditivo, transmitidas neurologicamente e novamente codificadas lexicalmente você não será capaz de compreender a infinidade de informações que estão sendo transmitidas por outros seres humanos neste exato momento.

A matéria massiva que existe no universo é apenas uma pequena parcela de tudo que há, e dentro desta pequena parcela há uma fração ainda menor que responde à luz.

Em suma, o ser humano é como aquele receptor televisivo capaz de interagir apenas com um canal enquanto diversos outros estão transmitindo suas informações.

Uma interpretação deturpada disso é a interrogativa popular sobre a possibilidade de existir "diferentes eus" em "diferentes universos" ao mesmo tempo, como se existisse outro você melhor sucedido existindo ao mesmo tempo, ou outro perto da falência (se este já não for você). E se existisse? Que diferença faria se você só é capaz de enxergar a frequência que lhe cabe e lhe é de responsabilidade? E se as melhores alterações na sua frequências alterassem para melhor as outras? Eis o ponto.

Esse computador biológico decodifica uma certa frequência muito específica, e é assim, através dessa aparelhagem orgânica, que percebemos a realidade. Mas além deste sistema há toda uma infinidade de possibilidades ainda por serem descobertas. Uma infinidade de formas de vida completamente diferentes da nossa que em nosso parecer atual podem ser interpretadas como energias conscientes. Não espere tocá-las com suas mãos. Não espere ouvi-las com seus ouvidos. Não espere vê-las com seus olhos.

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