Segundo fontes venezuelanas,
DELCY RODRIGUEZ e ALFREDO ANZOLA, dono original da SMARTMATIC, eram um casal. JORGE RODRIGUEZ, diretor da CNE venezuelana, era/é irmão de DELCY RODRIGUEZ, ocupando o cargo no regime Chavez.
HUGO CHAVEZ nunca aceitou DELCY em seu círculo pessoal ou em algum ministério pela estranha morte de seu marido ALFREDO “SMARTMATIC” ANZOLA, que era amigo pessoal de CHAVEZ.
ALFREDO ANZOLA morreu em decorrência de ferimentos de um estranho acidente de avião, dias depois de denunciar irregularidades no contrato entre DELCY e JORGE (CNE), de estranhas adições ao contrato e de mudanças no software apresentado.
Jorge Rodriguez é o presidente da CNE que teve suas contas pagas pela Smartmatic em um resort de Boca Raton, cidade onde ficava a sede americana da empresa.
http://www.cronica.com.mx/notas/2009/472673.html
Moisés Maionica, advogado de Jorge Rodriguez, foi empregado pela Smartmatic, fornecendo assistência legal e financeira que providenciou os sistemas para a eleição de 2004.
Tanto Jorge Rodriguez quando Moisés Maionica foram centrais para o contrato de 2004 que gerenciou as eleições de recontagem da vitória de Chavez. Depois que venezuelanos pediram um novo referendo contra Hugo Chavez, a comissão eleitoral Chavista, a CNE, contratou a Smartmatic para produzir máquinas de votação automatizadas, pagando 128 milhões de dólares. A Smartmatic então recondicionou máquinas de bingo e aposta para o processo.
Em Dezembro de 2008, Maionica foi sentenciado a dois anos de prisão nos EUA que julgava sua tentativa de abafar o escândalo Maletinazo, onde Hugo Chavez influenciou o processo eleitoral argentino de 2007 financiando a campanha eleitoral de Cristina Kirchner. Moisés Maionica atestou que trabalhou para a agência de espionagem venezuelana DISIP (Direccion General Sectorial de los Servicios de Inteligencia y Prevencion), existente até 2009, atualmente nomeada SEBIN.
Guido “El Gordo” Alejandro Antonini Wilson, empresário venezuelano com visa americano, foi pego, em agosto de 2007, no aeroporto de Buenos Aires, Argentina, com uma mala recheada com 800 mil dólares.
O jatinho particular havia saído de Caracas, Venezuela, contratado pela estatal hermana Energia Argentina, carregando além de Guido, outros quatro venezuelanos representantes da agência estatal de petróleo venezuelana e três argentinos representantes da estatal de energia argentina.
http://www.nytimes.com/2007/08/14/world/americas/14argentina.html?em&ex=1187236800&en=a3d420c29462728f&ei=5087
Rapidamente, os governos de Chavez e Kirchner correm para dizer que o envolvimento de agentes americanos na investigação do caso é politicamente motivada. “Estranhamente”, as autoridades argentinas nada fazem para prender ou processar El Gordo, permitindo que ele ficasse livre pelo país, inclusive participando da cerimônia oficial de assinatura do contrato de negócio de petróleo entre Chaves e Kirchner na Casa Rosada.
http://www.lanacion.com.ar/978323-antonini-estuvo-en-la-casa-de-gobierno
Dias após o achado da mala, Guido “El Gordo” Alejandro Antonini Wilson pede ajuda ao FBI na Florida, EUA, por estar sendo pressionado por agentes venezuelanos. A partir disso, o FBI começa a gravar secretamente as interações de Antonini Wilson e descobre Carlos Kauffmann, Moisés Maiónica, Franklin Durán e José Canchica (um alto oficial da agência de espionagem Venezuelana), todos agindo em nome da ligação político-estatal argentina-venezuelana para persuadir Antonini Wilson a abafar o caso e esconder os detalhes que envolviam aquela mala com 800 mil dólares.
Kauffmann e Maiónica entregam o jogo e testemunham contra Franklin, assumindo que trabalharam em nome da agência de espionagem venezuelana e que o próprio Hugo Chavez havia direcionado seu chefe de espionagem para pagar 2 milhões de dólares pelo silência de Antonini Wilson.
Obviamente, a latinidade no caso não poderia faltar. Maria del Lujan Telpuk, agente do aeroporto argentino que fez o flagrante da mala recheada de dólares no raio-x, seria acusada pela esquerda sul-americana de agir como uma mercenária da CIA, recebendo inúmeras ameaças de morte, contudo, no ápice da cultura popular latina, aproveitaria seus 15 minutos de fama para se tornar uma celebridade e posar pelada para a revista Playboy meses após o caso se tornar público.
https://web.archive.org/web/20080309043841/http://online.wsj.com/public/article_print/SB119984618762676979.html
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